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domingo, 20 de novembro de 2022

Museu Aristides de Sousa Mendes deverá abrir no final de 2023

 Museu Aristides de Sousa Mendes deverá abrir no final de 2023

Cabanas de Viriato 



"museu dedicado a Aristides de Sousa Mendes, o antigo cônsul de Bordéus, em França, que salvou milhares de judeus do holocausto nazi, deverá abrir portas no final de 2023.

O espaço museológico irá nascer na Casa do Passal, onde viveu o antigo cônsul, em Cabanas de Viriato, Carregal do Sal. O projeto vai custar 2,8 milhões de euros e resulta de uma parceria entre o município de onde era natural o ex-diplomata, a Direção Regional de Cultura do Centro e a Fundação Aristides de Sousa Mendes, assinada este domingo na Câmara de Carregal do Sal, onde foi apresentado o plano do museu, com a presença do ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva."


Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva



In: jornal do Centro

In: jornal de Notícias 


Beijós II raízes 


domingo, 30 de outubro de 2022

ARISTIDES DE SOUSA MENDES: O HERÓI SEM CAPA - National Geographic

 National Geographic 

"ARISTIDES DE SOUSA MENDES: 
O HERÓI SEM CAPA"


"Aristides de Sousa Mendes nasceu em Cabanas de Viriato, concelho de Carregal do Sal a 19 de julho de 1885, tendo-se mudado para Lisboa em 1907 após a licenciatura em Direito pela Universidade de Coimbra. No ano seguinte casou-se com a prima Angelina, com quem viria a ter catorze filhos.

Aristides ocupou diversas delegações consulares pelo mundo, como Zanzibar, Guiana Britânica, Brasil, Estados Unidos da América, Luxemburgo ou Espanha. O seu empenho na promoção de Portugal não passou desapercebido quando foi cônsul-geral em Antuérpia, tanto que o rei Leopoldo II da Bélgica o condecorou como oficial da Ordem de Leopoldo e mais tarde comendador da Ordem da Coroa.


Em 1938, mesmo nas vésperas do início da Segunda Guerra Mundial, Salazar nomeia-o cônsul em Bordéus, França. E este é o início da história mais importante de Aristides de Sousa Mendes.

(...)

em junho de 1940, de 17 a 19, o cônsul Aristides trabalhou afincadamente, com ajuda dos filhos, na emissão de vistos. Estava, assim, a contrariar ordens diretas do chefe de estado. Aristides, sabendo que os consulados portugueses de Bayonne e Hendaye tinham obedecido e suspendido a emissão de vistos, dirigiu-se a essas cidades para reverter a situação, e assim foi.

(...)

em 1966 o memorial do Holocausto em Jerusalém, Yad Vashem, lhe prestou homenagem e lhe atribuiu o título de “Justo Entre as Nações”.

 em 1986, recebeu a título póstumo o grau de Oficial da Ordem da Liberdade. A sua família recebeu desculpas públicas, depois de o presidente da altura, Mário Soares, reabilitar a memória de Aristides de Sousa Mendes..."

In: National Geographic


Beijós II raízes 

sábado, 29 de outubro de 2022

Aristides de Sousa Mendes - por Francisco Seixas da Costa

 Recordo as palavras de Francisco Seixas da Costa

escreveu de 

Aristides Sousa Mendes 

Aristides de Sousa Mendes 

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In: Duas ou três coisas 

"A HONRA DO CONVENTO"

"O tempo passa muito rapidamente. Em 2007, eu era embaixador no Brasil. Por cá, numa espécie de paroquial concurso da “Lusovisão”, houve a peregrina ideia de escolher “Os Grandes Portugueses”, por votação telefónica. Lá, do outro lado do Atlântico, chegaram-me ecos dessa disputa, a qual, como estava escrita nas estrelas destes certames, acabou raptada pela política de trincheiras.

Agarrei então na tecla e decidi escrever um artigo para o “Diário de Notícias”, a propósito de Aristides de Sousa Mendes, figura que se havia intrometido na guerra entre as “vedetas” que tinham polarizado a discussão. Só lhes posso dizer que esse gesto me valeu duas cartas e um telefonema, de três antigos colegas, todos escandalizados com o facto de eu ter ousado defender nesse artigo, o cônsul rebelde às orientações do “presidente do Conselho”. (Não me perguntem os nomes desses colegas, que o tempo já levou do mundo dos vivos, tanto mais que, como é amplamente sabido, eu tenho muito má memória para nomes, em especial para alguns que quero ter a caridade de esquecer - e ainda bem para eles!).

Há dois dias, cumpri um sonho: ir ver a casa da família Sousa Mendes, que morreu quase na miséria. 

Passava por acaso numa estrada, vi a placa Cabanas de Viriato, e dei lá uma “saltada” que me fez ganhar o dia, que até ia triste.

Aqui fica a fotografia dessa casa, que, por muitas décadas, esteve em ruinas e em risco de desaparecer e que hoje, felizmente, está recuperada.

E, já agora, aproveito para reproduzir esse tal meu artigo de 3 de fevereiro de 2007 no DN, que tinha o título “A Honra do Convento”:

"...talvez o surgimento do nome, Aristides de Sousa Mendes, entre Os Grandes Portugueses possa significar que há que não perder completamente a esperança de que, na memória coletiva do País, possa vir a sobreviver alguma dimensão ética, ao lado dos clichés politicamente corretos da nossa História e das notas caricatas dos radicalismos contemporâneos de sinal contrário.

Um tanto mais corporativamente, eu diria que fica também salva, desta forma, a honra do convento de Nossa Senhora das Necessidades.“


 A ler: “A Honra do Convento”

Texto de Francisco Seixas da Costa

Pode seguir em: Duas ou Três Coisas 

Aristides de Sousa Mendes 

por Francisco Seixas da Costa - 2



Beijós II raízes 

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Aristides de Sousa Mendes - Seleções rider's digest - OUT2022

 Aristides de Sousa Mendes

Seleções rider's digest

Outubro 2022




"...Membro da pequena nobreza, era proprietário de uma luxuosa propriedade em Cabanas de Viriato, a aldeia no centro de Portugal, onde nasceu. A casa tinha duas salas de jantar, um salão de bilhar e um mezanino com as bandeiras das nações onde Sousa Mendes tinha servido. Todas as quintas-feiras, à sombra de uma estátua de Cristo que encomendou, ele e a mulher, Angelina, recebiam os pobres da aldeia para comerem uma refeição cozinhada pelos empregados da casa."



"Aristides de Sousa Mendes, foi um cônsul Português que salvou milhares de pessoas passando vistos que lhes permitiu fugir à morte, durante a II Guerra Mundial.

Nascimento: 19 de julho de 1885, Cabanas de Viriato

Falecimento: 3 de abril de 1954, Lisboa

Filhos: José António de Sousa Mendes, Pedro Nuno Sousa Mendes, Joana de Sousa Mendes, João Paulo de Sousa Mendes do Amaral e Abranches, Teresa de Sousa Mendes, Luis Filipe de Sousa Mendes

Local de enterro: Cemitério de Cabanas de Viriato,

Irmãos: César de Sousa Mendes, José Paulo de Sousa Mendes

Cônjuge: Angelina de Sousa Mendes (desde 1907)

Formação: Universidade de Coimbra (1902–1907)'

(...)

Em 3 de julho de 2020, a Assembleia da República concedeu-lhe Honras de Panteão Nacional, tendo em vista «homenagear e perpetuar a memória de Aristides de Sousa Mendes,..."

In: Wikipédia 


Aristides de Sousa Mendes (Cabanas de Viriato) casou com Angelina de Sousa Mendes (Beijós) em 1907, tiveram 14 filhos. 

"Não tendo nascido em Beijós mas sim Cabanas, Aristides de Sousa Mendes era no entanto descendente de famílias de Beijós, tanto por parte do pai como por parte da mãe. Os seus pais eram o Dr. José de Sousa Mendes, desembargador da Relação de Coimbra, e D. Maria Angelina Ribeiro Abranches. Aristides de Sousa Mendes, era por isso neto de Silvério Coelho Pais do Amaral, por parte materna.,"

In:  Beijós XXI

"Nasceram em Beijós:

O pai de Aristides, em 1857.

A mulher, em 1888.

Os 2 primeiros filhos, em 1909 e 1911.

O avô materno, em 1834."

Segundo Beijokense 

Foto: Wikipédia 





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